Haja luz!
Por que às vezes nos sentimos tão distante daquilo que queremos?
Por que esse sentimento de inércia?
Tudo se movimenta. No universo em expansão estrelas nascem, estrelas morrem. O brilho que já não existe mais, na nossa ótica ainda brilha, pois o tempo que se leva para o fato se tornar perceptível é de 299 mil km/s (velocidade da luz). É quando então, uma ideia muda toda nossa história. Aquela famosa lâmpada que surge nos desenhos animados não é por acaso, pois quando há ideia, há luz. Se há luz, não há inércia, posto que ainda que a estrela esteja morta pra nós, em algum lugar continuará brilhando, em contemplação por alguém.
Nossa velocidade existencial é maior do que a da luz, na medida que cada um com seu cada qual tem. Em nosso querer, habitam visões “umbigocêntricas”, que nessa dinâmica nos induz a uma rapidez exacerbada. Não existe descanso, não existe luz, não existe ideias, não existe brilho. As possibilidades existentes numa boa ideia são a antítese da inércia. Os movimentos se articulam, logo a inebriante sensação de que as coisas estão caminhando em progressão, nos torna brilhantes e existenciais. Porém, o estar parado, quase nunca é para reflexão, assim, naturalmente, se faz presente a escuridão no cerne.
Paulo adverte :“As más conversações corrompem os bons costumes...”Eu acrescento dizendo que as boas ideias corrompem as paralisias essenciais. Transitando no campo relacional é que são geradas as boas conversações, eminentemente boas ideias surgem. Já não mais sozinhos caminhamos, e iluminados pela luz da mesma lâmpada faremos a leitura da nossa existência.
Haja luz! Houve ideias!