CÉSAR BELIENY

quinta-feira, abril 22, 2010

O que vocês foram ver no deserto?

Convergência por Marcio Duran:

“O que vocês foram ver no deserto? (...) Um homem vestido de roupas finas?” (Luc.7:24 e 25). O que se espera ver em um jovem talentoso, inteligente e com uma incrível capacidade de atração de pessoas? O que se espera de alguém que experimentou dores e das dores fala, chora e escreve as letras, perpassando todo o disco compacto?


O que acreditaram que seria aquele menino, caminhando a passos largos do fim do destino, do bailarino pelo Feital descrito. Falava de sua sorte? Falava de sua morte? Droga não é caminho sem volta, mas o Reino sim. E no ápice do sentido, os fonemas tomam forma, e formam a palavra fundamental, e que a este menino faz chorar: Família. Verdadeira fonte de vida.


O que se espera de um trabalho escrito, tocado, cantado, produzido, vendido, assoviado e chupado cana? Sagrado? Sim. Profano? O que seria isso se o tema é a convergência. De que importa denominar algo que, de fato, toca o coração. Além de muito bem tocado e com uma malemolência de quem conhece o outro lado. Outro lado? Que bobagem esta minha abordagem, antítese de tudo o que se percebeu até agora...


O que se percebe, além da dor, é a antítese, a alegria de estar vivo. Afinal, ele mesmo diz que a dor que arde dará autoridade de entender o fim. Sim, porque hoje quem se pré-ocupa, não apenas mentalmente, não apenas atrás de uma escrivaninha, sobre um computador, mas computando a dor dos mais fracos, labutando ao lado deles, de quem sente a dor por ter subjugado os mesmos, fazendo-os o fardo carregar. Arrependido, constrangido a agir.


Mas nada é fácil, afinal, a fama, clama e é como uma chama a apagar. Porque em meio aos devaneios de outrora, ali estava ela. Mas no Reino só um pode brilhar: o Rei. E é porque a máscara caiu, que o Seu amor surgiu. Amor forte, arrebatador, transformador, transforma-dor. Dividindo posses, dividindo poços.


Eis o caminho de quem estávamos buscando, encontrando fidelidade na paixão. Pela Pedra de Esquina, o Mestre e Senhor, pela família, pela esposa, pela filha e sua capacidade incrível em desenrolar os versos, potencializada à enésima potência por um pai, na melhor essência deste ser. Na fidelidade pelos amigos, como âncoras de uma caminhada sem volta, deliciosa, fraterna, mas não sem dor.


Mais uma milha caminhar, outra face vir a dar, dor sentir até se acostumar. Maranata!

sexta-feira, abril 02, 2010

"Ismos" e mais "ismos"

Como os "ismos" corrompem os bons costumes...Tudo que carrega um "ismo" vira uma bandeira a ser carregada. Cristian"ismo", Islam"ismo", Juda"ismo", Catolic"ismo", Protestant"ismo", "ismos" e mais "ismos" entre outros, que segregam e fomentam a intolerância para com o próximo. Que o Amor venha substituir os "ismos", trazendo à tona que somos um.

Marcadores: , , , , ,