CÉSAR BELIENY

sexta-feira, maio 08, 2009

A SENHA

Retorno ao meu blog depois de um bom tempo (de preguiça) sem postar textos. Não que não tivesse pensando a ponto de escrever, mas tenho minha própria justificativa de não faze-lo: a senha                                                                                                                               Esqueci minha senha, e é óbvio que como em qualquer veículo (que necessita de uma) nos dias de hoje, vem a pergunta: Esqueceu a sua senha? Click aqui.

Não clicava porque sabia que aquele click me traria de volta. Confesso  minha conveniência no silêncio, pois o que era conveniente na expressão, me tornou conivente calado, uma conivência intrínseca por pensar e não falar. Então cliquei. Já refletindo exatamente naquilo que me dá acesso,  e que hoje é necessário para toda e qualquer ação, movimentação, seja qual for o veículo a ser usado. Temos senhas para o mais variado número de situações, códigos de entrada para os mais diversos dos mundos existentes no nosso "micromundo", que é parte do "macromundo" de infinitas ambiguidades. Senhas que nem sempre precisam ser digitadas a um banco de dados, mas que se não forem os números corretos geram morte, ou ainda assim sendo corretos inicia-se uma viajem a um universo também mortal na sua essência. Qual é a senha?

Fora os códigos necessários de sobrevivência, qual a senha essencial? Será alfa-numérica?

Creio que "A SENHA" fundamental é aquela que não se tecla, mas se verbaliza comocódicemor, no poder da Palavra que modifica a ótica do meu "micromundo", pra fazer diferença no nosso "macromundo" pela manifestação do amor. O click é existencial. E a senha é o Verbo.

Graça e Paz!!

J.Cesar Belieny  

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